rss
twitter
    Descobre o que estou a fazer, segue-me :)

Novo Jogador do Alcaravela


É a mais recente transferência, Flávio Santos assinou de cruz e tornou-se o mais recente reforço do Alcaravela. Claro que para isto se ter tornado realidade ele teve que devolver a marrã aos dirigentes do Ferreira de Zêzere.
Devem estar a pensar que Flávio chegou a Alcaravela cheio de referências entrou no plantel e assinou?! Nada disso, falamos com Isidro Santos, seu treinador, que nos contou que é um treinador moderno e as referências para ele não contam, o jogador tem que lhe provar que merece ser jogador do clube e que depois disso convoca o gabinete da prospecção do Alcaravela que dará o veredicto final. A título de exemplo, e na brincadeira, Isidro disse-nos que se ali aparecesse o Zidane para ser jogador do clube, não assinava logo, teria que provar dentro de campo, na raça, para ter o seu aval.
Quisemos saber mais ao pormenor como tudo aconteceu, e decidimos para isso falar com Inácio, adjunto de Isidro no comando técnico do Alcaravela. Inácio disse que Flávio teve muita sorte de ao seu segundo treino e depois da indicação de Isidro, estar presente “in loco” o gabinete da prospecção que o avaliou sorrateiramente, disfarçados, enquanto bebiam umas minis no bar do campo.
Quisemos saber como era constituído o gabinete de prospecção do Alcaravela, e Inácio tinha a resposta. Contou-nos que são pessoas do mais refinado que existe em termos de olheiro, conseguem perceber se alguém é bom jogador pela sua pinta, nem que esteja em pé ao balcão de uma tasca. O mais incrível é que também conseguem determinar a posição ocupada e preferida pelo jogador observado. O gabinete da prospecção do Alcaravela é constituído por três elementos: F. Pita, Inácio, e Peitaças.
É um exemplo como estes três elementos podem lançar jogadores para o mundo do futebol, estão cá em baixo, mas atentos a todos os pormenores. Estes sim são os verdadeiros olheiros, é assim que os olheiros deviam actuar e não olhar só para jogadores de divisões mais altas.
Pelos vistos Flávio Santos teve muita sorte. Flávio desejo-te as maiores felicidades e que consigas atingir todos os teus objectivos futebolísticos. Ah, tem paciência com o Isidro e não critiques os seus métodos, lembra-te que foi assim que ele venceu o Sabacheira.

Ainda pediu para marcar


Na época em que o Sardoal subiu para a primeira distrital em 2001/2002, recebíamos a uma jornada do fim o Ferreira de Zêzere, e se vencêssemos subiríamos logo de divisão, deixando para trás o Tramagal.
Por volta dos 75 minutos já vencíamos por 2-0 e já víamos a primeira distrital tão próxima, António Pirlo no bar, já pagava rodadas a festejar, e como sempre estava presente o famoso Conde, que quando tudo é à borla aparece. O público estava ao rubro e até os manos Bandeira aplaudiam em vez de criticar, estava a viver-se um dia fora do normal.
Pouco tempo depois, num canto, Idalécio ao dominar deixa escapar, o avançado dá um pequeno toque desviando a bola, Idalécio abalroa o avançado, o árbitro apita penalti, e Idalécio dá um charuto na bola. O árbitro era o Justo que ficou completamente perplexo pois nenhum jogador do Sardoal reclamou com ele. Era normal, era impossível alguém dizer que não era penalti e Justo ainda terá dito: “Então! Ninguém tem nada a dizer? Ninguém reclama? O que se passa?”.
O Ferreira de Zêzere reduziu aí para 2-1.
Claro que o jogo até final ficou um tormento, pois um possível empate adiava a festa, e dessa forma houve mais tempo para os manos Bandeira criticarem.
O jogo terminou 2-1, a subida era um dado certo, Saboga e Taborda tiveram que dar cambalhotas em cima da mesa, e nesse dia bateram-se recordes no número de grades de minis que vieram para a mesa.
De salientar que para sempre ficou na memória que Idalécio fez penalti e pediu por favor a Justo para poder ser ele a executar a grande penalidade.

Que desistias?!


Já andamos no futebol à uns anos, e é normal que os jogadores das várias equipas se conheçam uns aos outros, podem não se falar, mas dentro de campo sabem os nomes uns dos outros, suas qualidades e defeitos.
Nas épocas anteriores falávamos muito do Mennoty, jogador que vestia as cores da Bemposta, tanto ele como o temível Barrocas. Falávamos tanto em jeito de gozo que cheguei a dizer que se qualquer um dos dois me marcasse um golo, eu abandonaria. Os jogadores da equipa disseram que não era capaz mas que era justo abandonar pois ninguém sofre golos destes dois jogadores.
Na época passada jogamos duas vezes com a Bemposta para o campeonato, no primeiro jogo Mennoty marcou um golo com o ombro, e no segundo marcou o Barrocas, ou seja, o meu final tinha sido escrito e Ventura (presidente do clube) até já tinha mandado para o lixo duas taças do clube, para lá se colocar as minhas luvas e as chuteiras. Toda a gente me gozou por ter sofrido golos daqueles dois, mas esqueceram-se que a equipa em si também os sofreu e que para eles o conseguirem, a equipa permitiu.
O que é certo é que não abandonei porque lhes lembrei que Rui Serras também disse o mesmo se levasse uma cueca de João Pirlo, levou a cueca e não abandonou. Não abandonou, mas fez questão de no último treino, nos últimos segundos para não existir hipótese de vingança, pregar uma valente cacetada no jovem João Pirlo que me lembro de ter dito de boca fechada (bem ao seu jeito): “AAiiiii…éxempre a mimm, mmas tábem…”.
Como podem reparar, às vezes temos que estar calados e manter o respeito pelo adversário. Mennoty e Barrocas desculpem ter-vos menosprezado, hoje sei que errei. Um dia ainda vos vou ver brilhar ao meu lado na época 2016/2017 nos Esparteiros, pura Inatel.

Prometo contar a história do “Cabrito do Quaresma”, mas só quando tiver a certeza que ele o fez comigo. Só me lembro dele o ter feito ao Nuno Tavares.



Eles trocaram


Na época em que o clube disputou a primeira distrital, na altura do Natal, tivemos uma deslocação importante, visitávamos o Amiais que como toda a gente sabe, trata-se de um jogo muito difícil.
Enquanto aquecíamos, começou a ouvir-se um enorme barulho, que parecia aproximar-se do campo de jogos. Quando reparámos estava a chegar ao campo uma furgoneta carregada com muitos homens, mas todos eles se vestiam de Pai-Natal.
À entrada para o jogo, já sabíamos que a equipa do Amiais nos iria fazer o habitual “corredor da morte”, mas quando chegamos ao relvado, encontramos outro “corredor da morte”, este feito pelos Pais-Natal que haviam chegado entretanto, em suma todos levamos belinhas.
Nuno Tavares fez alinhar na direita Paulo Luís (Kaliman) e na esquerda Nelson Jaime, que como sabem possuem uma estrutura ligeiramente forte.
As coisas não estavam a correr muito bem, já perdíamos por dois a zero, e tanto Paulo como Nelson não conseguiam chegar perto dos seus adversários directos. Nuno Tavares soube que tinha que mexer, mas como o banco só possuía dois elementos, ele e Roberto, ambos lesionados, decidiu então trocar de flanco esses dois jogadores. Ou seja ordenou a Paulo para jogar na esquerda e a Nelson para jogar na direita.
Quando os Pais-Natal viram esta jogada estratégica depressa sentiram que tinham que alertar pois poderia originar complicações para a sua equipa. Dessa forma decidiram gritar para dentro de campo dizendo: “Atenção! Olhem que os Gordos trocaram!”.
Este episódio ficou marcado no seio da equipa, e ainda hoje nós brincamos com eles, apesar deles não o admitirem.
Na recta final do desafio em perseguição da bola, eles chocaram um com o outro de frente, ninguém se apercebeu, mas os Pais-Natais disseram: "Ah ah, os Gordos chocaram!".

Neves no seu melhor

Neves nas festas de Valhascos 2005.
Se prestarem atenção, é possível ouvir o grupo StreetBand em acção.

Lasanha sim, pizza não

Venho por este meio comunicar que o post "Ouvido Espectacular" possui um erro grave, isto porque fui ameaçado por Pedro Marques num comentário ao mesmo.
Realmente ele tem toda a razão, depois de muito pensar, vi que falhei e tenho que pedir desculpas pelo meu erro, assumo.
Pedro Marques, na noite em questão, ausentou-se para comer lasanha e não pizza.
Mas que erro, nunca mais serei o mesmo.
Pedro, estou certo que me desculpas, nem que para isso te tenha que pagar uma mini sagres no bar do teu padrinho.
Como tu dizes, "Eu bebo, mas é porque eu quero!". Um abraço.

Ouvido Espectacular


Este verão, todas as noites eram passadas no bar de Isidro Santos, o bar dos Potes. Falava-se de muitas coisas, mas os temas mais badalados eram sem dúvida a crise de jogadores nos Lagartos e a não subida de divisão por parte do Alcaravela.
O bar fechava às duas da manhã, e como as conversas eram demoradas ficava-se sempre nas imediações do bar até às quatro quando não eram seis da manhã. Numa dessas noites, a malta estava toda reunida, quando ao longe se ouve o barulho de um carro que passava junto ao pelourinho. Toda a gente se apercebeu que se tratava de um veículo a gasóleo devido ao seu estrondoso barulho, mas ninguém comentou esse facto. Júlio Anastácio quis ir mais longe, e com os seus vastos conhecimentos decidiu dizer: “Olhem! Vem aí um carro comercial!”. A malta ficou espantada com as capacidades de Júlio, como seria ele capaz de a mais de 500m conseguir descortinar que se tratava de um veículo comercial pelo som. Seria devido ao barulho da rede, ou da fibra de vidro que limita a parte de carga do veículo?
Claro que toda a gente se riu, mas só depois de o veículo passar por nós, pois Júlio poderia acertar. Ao passar o carro, verificou-se que se tratava do veículo Audi 80 Turbo Diesel de André Cardoso cuja capacidade são 5 lugares, ou seja, não é um veículo comercial, e sendo assim Júlio falhou.
Dias mais tarde contamos a história a André Cardoso que nos disse que Júlio foi enganado pois nesse dia André transportava um rolo de rede que tinha comprado no JN. Sendo assim, tivemos que pedir desculpas a Júlio pois ele tinha sido enganado pelo trepidar do rolo de rede dentro do carro, e desde aí ficou conhecido como o “homem do ouvido”.
Só para lembrar a todos os que estiveram presentes nessa noite, que Pedro Marques (melhor jogador de cabeça da segunda) se ausentou para ir comer pizza, isto às quatro da manhã.

O Finalista

Na época passada, tive o prazer de treinar uma semana e meia com o plantel do Abrantes FC que militava a segunda divisão série C.
Encontrei uma nova maneira de ver o futebol, e podem não acreditar, mas nesse curto espaço de tempo consegui aprender coisas novas, ou seja, foi uma experiência muito positiva. No início senti-me pequenino, mas fui ganhando confiança, e hoje sinto um enorme prazer em fazer parte do plantel do Abrantes FC, foi algo que nunca pensei mas consegui, agora por aqui me quero manter, jogando.
É claro que se contam muitas histórias, e todos os plantéis têm uma forma divertida de falar e conviver.
Nessa semana e meia, lembro-me de um treino em que se falou dos estudantes universitários, estive atento à conversa, pois faço parte dessa classe social.
Muitos jogadores falaram sobre o assunto enquanto o Mister Nuno Gil nos coordenava na parte dos alongamentos. É claro que como se falava em estudantes, a conversa mudou logo no sentido das viagens de finalistas. Nuno Curto, avançado do clube, contou que chegou a ser finalista e que esteve mesmo para fazer uma viagem de finalistas, Mister Nuno Gil, não perdeu a oportunidade e retaliou: “Oh Nuno, não sabia que na quarta classe também se realizavam viagens de finalistas!”. Desatou tudo a rir, e Nuno Curto ficou possuído.

O Menisco

Esta história já tem uns bons anos, na altura era iniciado, e o treinador dos infantis era Isidro Santos. Isidro na altura já possuía os mesmos métodos de hoje em dia, métodos que aprendeu com Rosado, ou seja, tirar água à nora, muita água à nora, e aguentem-se à bronca. É claro que não podemos dizer a Isidro que isto está ultrapassado, pois ele fica irritado e começa a dizer que em 82/83 eliminou, com esses métodos, o Sabacheira da Taça do Inatel (relembro que o Sabacheira nem sempre foi o que é).
O que é certo é que os seus pupilos embora jovens, já tinham as suas manhas, e faziam de tudo para fintar o enorme Isidro. Mas existiam também aqueles que não o queriam fintar, mas eram adeptos incondicionais das lesões, conseguiam ter quatro a cinco lesões diferentes por semana.
Tudo isto para falar em Marco Carapuço, mais conhecido por Gana. Pois é, esta personagem conseguia ter tantas lesões, que até os médicos as desconheciam.
Num treino, cansado de tanto correr, Gana decide parar ao pé de Isidro (Técnico), aproximou-se e disse-lhe: “Mister! Não consigo correr mais!”, Isidro preocupado perguntou-lhe: “Mas porquê? Dói-te alguma coisa?”, e Gana já com as lágrimas a cair responde decidido a por termo à vida: “Isidro! Eu tenho o menisco!”. Isidro dá uma enorme gargalhada e diz-lhe: “Então se não tivesses eras deficiente!”.

Por vezes podemos inventar lesões, mas não as podemos contar a quem domina essa ciência, senão somos apanhados facilmente.

Gato Fedorento PT


Anúncio completo.
Está demais.

A matemática de Júlio


Bem, este fim-de-semana, Júlio Anastácio deu-nos uma enorme lição de matemática. Qual Carlos Correia, qual Ernesto, nenhum destes consegue chegar aos calcanhares de Júlio em Matemática.
Júlio mostrou que qualquer Universidade lhe pode passar o canudo, confirmando que é uma barra a matemática. Houve até quem lhe dissesse que contava com ele para desempenhar um alto cargo na sua empresa. A partir deste momento, Júlio arrumou a sua vida pois tem várias oportunidades de singrar em termos profissionais.
Júlio, apenas disse: “Em relva uso sempre umas botas da Desportex, compradas na Loja do Chico Oliveira, com seis pitons de alumínio, dois à frente e dois atrás!”. O mundo parou nesse instante.
É que não é só na matemática que ele é bom, a maneira como fala cativa toda a gente. Reparem no pormenor das botas terem sido compradas na loja do Chico Oliveira, não é para qualquer um.
Jovem, se és amante de futebol e não sabes quais as botas para jogar em relva, fala com o Júlio para te colocar os pitons e vai à loja do Chico Oliveira.

As Cordas

Quando Mário Suíço subiu na carreira treinando o Sentieiras, ainda possuía a sua discoteca. Qualquer pessoa tinha curiosidade para saber o trabalho desenvolvido por ele.
Qualquer que seja o bar ou discoteca a ir, o ponto de encontro é sempre feito nas bombas do Sardoal. Numa noite de Sexta para Sábado, por volta das 6h, teve que se ir tomar o pequeno-almoço às bombas, basicamente era uma mini sagres com qualquer coisa a acompanhar.
A noite já não tinha mais para dar, já não havia vontade de rir. Mas eis que chega Traineira e seus colegas, que nos restabeleceram as forças e nos fizeram sentir: “isto hoje ainda promete!”.
Como sabem, Traineira e seus colegas, na altura eram pupilos de Mário, autênticos porta-estandartes do clube Sentieiras. Desde logo lhes perguntamos como estavam a ser os treinos de Mário.
Queixaram-se que Mário era maluco, que não ia aos jogos pois não se conseguia levantar (treinadores do futuro), que os treinos eram para malucos, que nunca tinham visto nada assim e ainda por cima, disseram que Mário só fazia exigências parvas.
A parte das exigências ficou no ouvido, aguçou-nos a vontade de perguntar quais eram essas exigências, e assim foi: “Traineira, conta lá quais são as exigências.”, e o Traineira: “Não conto porque vocês só sabem gozar!”, e nós: ”é pá, conta lá, deixa-te de cenas.”, e ele respondeu: “Não é que ele exigiu cordas para nós saltarmos, e diz que é para nós emagrecermos!”.
Com isto desata tudo a rir, Mário realmente abusava. Onde é que já se viu num clube de futebol existirem cordas para um gajo emagrecer.

O Sonho

Na época que o conhecido Mário Suíço treinou o Sardoal, as saídas nocturnas dos jogadores eram mais que muitas, até o massagista saía. Mário Suíço, na altura, possuía uma discoteca chamada Matahari localizada onde hoje podemos encontrar o Bataclan de Franquelím e Roberto.
Era a vida de Mário e tinham que respeitar, a sua discoteca era um lugar muito procurado na noite pelos seus jogadores.
Numa noite de Sábado para Domingo, Ninó, capitão do Sardoal, decidiu abusar na noite tanto nos copos como nas horas. A noite foi tal que veio com Mário (seu treinador) de carro para casa, passando antes em casa deste para enganar o estômago. Conclusão chegou a casa já era de dia.
Aos Domingos, o ponto de encontro era feito na sede do clube, como ainda hoje. Mais tarde viaja-se para o campo para se disputar o jogo. Mas antes dos jogadores se equiparem existe sempre um curto espaço de tempo para que estes se apercebam do estado do terreno.
Nessa altura Mário encontra Ninó sozinho e aborda-o, dizendo que a noite foi demais e que ainda não tinha recuperado, como se costuma dizer, ainda estava “Zenam”. Ninó responde-lhe com a mesma ideia, e eis que Mário lhe diz: “Sabes Ninó, hoje tive um sonho. Sonhei que ias para o banco!”.
Muitas vezes os treinadores têm que acreditar nos sonhos, pois o futebol é um desporto sem certezas, mesmo que os sonhos lhes digam que o massagista marcará o golo da vitória e que o devem pôr a ponta de lança.

Isidro multado

Na passada quarta-feira Isidro foi autuado pelo clube. Ser-lhe à retirado 25% do ordenado e ainda terá que se deitar, nas vésperas dos jogos, antes das 23 horas. Segundo o presidente, Isidro tinha assinado um contrato em que dizia não reclamar com o árbitro durante todos os jogos, para isso tinha o seu braço direito, Inácio.
Na quarta-feira, o clube jogou, e Isidro foi expulso do banco de suplentes por protestos. Ainda se tentou desculpar com o presidente, alegando ser o cansaço nocturno devido ao trabalho árduo que tem no seu bar, pois não é fácil em certas noites, colocar 150 pessoas na rua às 2h da manhã.
Pensando nesse aspecto, o presidente estabeleceu a norma do deitar para o treinador, que agora não poderá ser visto no seu bar para além das 23h em vésperas de jogo.
Em conversa com Isidro, enquanto nos servia uma baguete de atum, contou-nos que é tudo uma manobra da associação, que o querem lixar, pois sabe muitas coisas que existem por trás. Não nos disse qual era a associação, mas pensamos que está relacionado com a sua passagem pela equipa dos Casais de Revelhos. No final ainda acrescentou não ter dito nada de especial para o árbitro da partida, e que não violou o contrato que assinára, apenas disse em voz alta: “Óh Inácio, diz ao árbitro para se ir fod…!”. Isidro tem razão, o Inácio é que devia ser expulso do banco.

Manuel Victor actuou pelo bom nome…



Manuel Victor é um dos sócios honorários do clube e mais uma vez, teve que actuar. Segundo fontes, ele está descontente com o modo de actuação dos membros da direcção, e com toda a razão, andam a fechar os olhos.
Incrível como fazem uma coisa destas a um homem que deu tudo por este clube, e que as suas opiniões contam muito no seio do clube.
Mais uma vez João Pirlo está metido ao barulho. Manuel Victor descobriu que num jogo a contar para a Taça Amizade disputado no campo do rival Sentieiras, o capitão foi um homem não desejado por ele. Era um jogo que não contava para nada e os directores do clube, como sempre, esqueceram-se de algo. Dessa vez foi a braçadeira de capitão. Sendo assim, o jogo não se podia realizar, mas João Pirlo (“o vagabundo”, ou se quiserem a “serpente invisível”) tinha um plano bem estudado.
João Pirlo trouxe uma braçadeira de capitão e obrigou tudo e todos a considerarem-no capitão, e sendo assim, ninguém se opôs. Manuel Victor viu o jogo no local e mais tarde em vídeo (gentilmente cedido por Chiba – “Adjunto”, e “homem do bloco”, no qual toma nota de quantas grades de minis necessitam os jogadores das Sentieiras ao intervalo). Concluiu então tratar-se de uma manobra de Pirlo ajudado pelo pequeno Stromberg, e este auxiliado pelo pequeno Pica. Ou seja, tratou-se de um grupo organizado de profissionais, autênticos bandidos do crime. Manel Victor obteve provas pela boca do seu braço direito, o Manel, que por um corte de cabelo com desconto disse tudo, um autêntico bufo.
Manuel Victor mostrou as provas à gnr e aos órgãos do clube que depois de muito ouvirem da boca dele, decidiram autuar João Pirlo e condená-lo a usar durante 5 épocas uma braçadeira no banco com o seguinte escrito: “Não Jogo, Não Como!”. Stromberg não foi autuado pois costuma estar ao balcão da Associação de Entrevinhas, mas terá que estar 5 épocas sem poder guiar uma mota (grande medida, ufa). Já o membro Pica foi autuado e condenado a assistente de roupeiro por 5 épocas (não se faz). Manel pensava que se escapava, mas por ter aberto a boca foi condenado a trabalhar um ano numa outra auto-estrada qualquer, de borla.
É de homens como este que o clube precisa. Pessoas que são capazes de apontar o dedo ao que está mal, e como se pode ver, as fotos não mentem. Já agora, as fotos foram gentilmente cedidas por Traineira, guarda-redes suplente da equipa das Sentieiras.