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Objectivo cumprido

Este episódio passou-se com a mesma equipa dos Lagartos em jogo contra o rival, o Alcaravela. O jogo aproximava-se do fim e os Lagartos venciam pela margem mínima. Na frente de ataque do Alcaravela estava Carlitos das Sentieiras, o homem mais desequilibrador e mais inconformado da sua equipa, que fazia as pernas de Mister Alex Paulo tremerem como uma vara verde. Ciente disso, Rui Luís mais conhecido por Fininho, estava no banco e decide ajudar o seu treinador. Levantou-se, aproximou-se dele e disse-lhe, nunca mais me esqueço: “Mister meta-me que eu sou um Muro!”. Mister Alex Paulo ao ver estas palavras de vontade e garra decide apostar e traça-lhe no momento um objectivo: “Rui, vais entrar para andares sempre na cola do Carlitos, para onde ele for, tu vais, ele não pode tocar na bola, tens que evitar que ele jogue.”. Rui percebeu o objectivo e entrou num momento parado de jogo em que era lançamento de linha lateral a favor do Alcaravela. O jogador mete a bola no Carlitos, Rui vem por trás e espeta-lhe uma sarrafada enorme. Conclusão, Rui é expulso sem ter tocado na bola, mas Carlitos viu-se obrigado a sair de jogo devido à grave lesão.
O que é certo é que Carlitos não mais tocou na bola, e Rui foi sempre para onde ele foi, ou seja, para os balneáreos.
Rui disse que era um Muro, traçaram-lhe os objectivos e ele cumpriu…se Bento (repórter da Tágide) estivesse na bancada, teria classificado Rui como o melhor em campo, foi fundamental para a vitória dos Lagartos.

Treinador manipulado

Há uma carrada de anos, nos tempos dos escalões jovens, a equipa dos Lagartos era treinada pelo Mister Alexandre Paulo, para muitos Mister Alex Paulo, que sempre ensinou aos seus jogadores que “para trás mija a burra!”.
Penso que os Lagartos iam jogar a Pernes e nesse dia, Mister Alex não podia acompanhar a sua equipa, mas delegou a tarefa ao massagista que era nada mais nada menos que António Pirlo, ou seja, em Pernes, António Pirlo iria usar duas braçadeiras. Toda a equipa pensou que António Pirlo iria fazer uso dos seus extremos dotes de treinador, dotes que nasceram consigo pois o CM ainda nem tinha sido pensado, na altura vingava o Sensible Soccer.
Com o decorrer da segunda parte os suplentes descobriram toda a verdade, afinal António Pirlo não estava a treinar a equipa, mas sim a seguir-se por uma folha de papel que tinha escrito os minutos a que fulano tal saía e sicrano entrava, acontecesse o que acontecesse.
Mister Alex Paulo confiou o lugar, mas as decisões já tinham sido feitas por ele, assim não vale.

Wresling à Portuguesa

Afinal não foi despedido…

Conversas de rua diziam que Isidro teria sido despedido do comando técnico do Alcaravela, mas tentámos saber a verdade, e despedido não é bem o termo.
Pelo que nos disse o director desportivo do Alcaravela, Sr. Inácio, Isidro enganou o Alcaravela e estão irritados com ele, nunca mais o querem ver, e prometeram não mais entrar no seu bar. Parece que Isidro disse aos directores que iria abandonar o seu cargo devido ao excesso de trabalho no seu bar e as coisas não estavam a dar para conciliar. Como manobra de marketing, pediu para o Alcaravela comunicar à imprensa desportiva e cor-de-rosa que tinha sido despedido, pois dessa forma era mais falado, as pessoas deslocavam-se mais ao seu bar e por conseguinte, consumiam mais.
O que o Alcaravela descobriu foi que tudo não passou de uma manobra para que Isidro se desvincula-se amigavelmente e pudesse ingressar no Vilarregense (Clube de Vila de Rei) sem que estes tivessem que pagar o seu passe, que segundo o tesoureiro do Casais de Revelhos, se situa ainda acima dos 5000 aeurios na moeda antiga, já que ele vem com um pack.
Mas não foi isso que mais irritou o Alcaravela, pois isso até se pode ver como um favor, o que realmente irritou o clube, foi que Isidro deixou o clube posicionado no último lugar da classificação geral, pois só souberam agora, já que Isidro no balneário e no bar do campo colocou sempre a classificação de pernas para o ar.
O mais engraçado é que ingressaram jogadores no clube por ordem de Isidro que depois disto não sabem qual é o clube onde vão jogar, se o Alcaravela se o novo clube de Isidro, estes infelizes, não fazem parte do tal pack, e não sabem onde se apresentar para treinar.

Já é a terceira…

Há alguns anos fomos jogar para o campeonato à Carregueira, pelo Sardoal. Carregueira como toda a gente sabe tem um público muito próprio, público esse que se deita muito tarde e são raras as vezes que não está com a “moca”. Se bem me lembro foi no ano em que subimos à primeira distrital, e éramos liderados por Hermínio Rafael.
Já estávamos a vencer o jogo, e jogávamos descontraídos o que levava o público da Carregueira a ficar zangado. Recebi uma bola, desloquei-me ao limite da grande área e bati para a frente, daquela forma em que se larga a bola da mão um pouco antes desta ultrapassar a linha de área, ou seja, um lance normalíssimo e completamente legal. Ao fazer isso o público reagiu rapidamente alertando o árbitro para tal facto. Um pouco depois recebi novamente a bola e voltei a fazer o mesmo movimento. Nessa altura o público explodiu, gritando fortemente para o juiz da partida, mas este nada assinalou, e muito bem, já que não cometi nenhuma ilegalidade. A seguir, recebo novamente a bola, e executo o mesmo movimento, já que tinha a noção que o árbitro percebia bem o que eu estava a fazer e que não havia nada de errado com isso. Mas desta vez as coisas foram bem diferentes, o árbitro apitou mesmo. Veio na minha direcção, o que me fez perceber que ele era um mau árbitro porque estava a ser movido pelos adeptos. Chegou ao pé de mim e tentei explicar-lhe que estava errado, mesmo sabendo que isso não iria alterar em nada a sua decisão. Mas como era um “bom árbitro” (do mais reles que existe), disse-me algo que eu nunca esquecerei e que me veio confirmar que tipo de árbitro se tratava. Disse-me: “Senhor guarda-redes, é falta, e já é a terceira vez que o faz!”. Eu disse-lhe: “Ou seja, quer dizer que as outras duas teriam que ser marcadas, então se assim é, porque é que não as marcou?”, para isso ele já não teve resposta a não ser ameaçar mostrar-me o cartão amarelo.
Este provou que era um bom árbitro, viu-se no momento em que ficou sem resposta, e ameaçou mostrar o cartão. Isto é o que eles normalmente fazem, não conseguem justificar-se, porque actuaram movidos pelos adeptos, e partem para a amostragem do cartão, como quem diz: “Quem manda aqui sou eu!”. Temos pena!

Está a chover!

Na época que Mário Suíço treinava o Sardoal e só fazia a barba quando o Sardoal ganhasse, o que já lhe dava um ar de gandim, a noite de Domingo era passada por um conjunto de jogadores escolhidos na casa de Lígia, sua companheira nessa altura.
O Alcaravela nessa altura disputava também o mesmo campeonato que o Sardoal, e a rivalidade nesse caso era muito maior, até porque os jogos entre eles tinham sido favoráveis ao Alcaravela.
Já se tinha bebido muitas minis e os jogadores do Sardoal decidiram urinar da enorme varanda da casa de Lígia, que se situa no prédio da Sopadel, cá para baixo. Ao olharem para baixo, repararam que vinham a chegar três jogadores do Alcaravela, o rival, perante essa situação, todos tentaram fazer pontaria para lhes acertar. Cá em baixo, a urina caía, e os jogadores do Alcaravela desorientados questionavam-se se estaria a chover enquanto sacudiam o cabelo.
Esta batalha foi o Sardoal que venceu, e até hoje os tais jogadores do Alcaravela ainda pensam como numa noite estrelada, chovia daquela maneira.

Foi daqui…

Quando militávamos na primeira distrital, em 2001/2002, o treinador era Hermínio Rafael que tinha como adjunto o também jogador Nuno Tavares.
Sofríamos bastantes derrotas e o desalento já era enorme, mas ainda tínhamos forças para tentar remar contra a maré.
Numa tarde de Domingo, uma tarde soalheira, recebemos o Benavente, tratava-se de um jogo difícil e tínhamos como objectivo a vitória. Já tínhamos tentado de tudo e o marcador mantinha-se alterado, para o Benavente era óptimo, mas nós sentíamos que conseguíamos fazer mais e melhor, e era importante conseguir os três pontos.
Por volta do meio da segunda parte, Nuno Tavares recebeu a meio campo uma bola com o peito, virou-se para a baliza e com a bola aos saltos tentou a sorte de tão longe. Estão a pensar que foi golo, nem por isso, a bola foi embater, mas refira-se que foi com grande estrondo, no canto superior direito da rede da Sarplás. Ou seja, um pouco mais ao lado e João Pirlo teria que ir buscar a bola à horta. Hermínio Rafael ao ver tamanha jogada, ficou extremamente irritado e decidiu repreender Nuno pelo que este acabara de fazer, mas de uma forma que toda a bancada ouvisse. Que lá está que Nuno Tavares não gostou e teve que se justificar da mesma forma, dizendo: “Estás a ralhar comigo porquê? Olha que eu já marquei daqui!”.
Podem pensar que Nuno estava a mentir, mas ele disse a verdade. No meu primeiro jogo pelos seniores recebemos o Meia Via, rente ao final rematei uma bola para a frente, Nuno Tavares recebeu com o cachaço, a bola sobrou-lhe para a frente e ele de primeira atirou para a baliza fazendo o 2-0, e descansando assim o coração dos Bandeiras.
Falam porque ele falhou, mas se ele tem marcado, seria o golo da jornada…bem da jornada não pois nessa altura o Cabras ainda jogava e rematava de todo o lado, quem sabe se não marcou.

Vou beber uma mini


Como sabem Taborda (o homem do Elmetacin) representa há vários anos a função de massagista no clube dos Lagartos. Toda a gente o conhece e o trata bem, o que o faz continuar alegre no desempenho de tais funções. Até já foi convidado pelos veteranos do Benfica, mas por amor ao clube, à terra, e por não ter chuteiras com pitons de alumínio rejeitou.
Há largos anos o clube disputava um jogo para o campeonato e um dos temíveis avançados era Lino, todos se recordam da enorme rapidez que este jogador possuía. O que acontece é que por infelicidade e esperteza do adversário, Lino levou uma enorme pancada, algo nunca visto e chegou a temer-se que Lino não sobrevive-se. Mas Lino lá se levantou e continuou o jogo. O que acontece é que com a enorme pancada Lino começou a sentir-se muito mal disposto, sentia que tinha que vomitar. Quando o árbitro apitou para intervalo, Lino dirigiu-se ao banco de suplentes onde se encontrava Taborda com os seus utensílios de trabalho (algodão, água, Elmetacin, Betadin, Elmetacin, água oxigenada, Elmetacin, álcool, e Elmetacin). Taborda executou a primeira análise a Lino, perguntando-lhe o que lhe doía. Lino respondeu-lhe que não sentia qualquer tipo de dor, mas que estava extremamente mal disposto e que lhe apetecia vomitar. Estando a análise completa, Taborda, senhor do saber, diz-lhe: “Então vai lá vomitar, que eu vou só ao bar beber uma mini e já venho ter contigo.”.
Estas palavras de saber ficaram guardadas na cabeça de muitos, e é com muita saudade que falo disto, para que se recordem e para que entendam de uma vez por todas que Taborda é o verdadeiro homem do Elmetacin.