Todos pensam que isto dos matraquilhos é só um divertimento que enche os bolsos a alguns empresários, por exemplo, Peles nesta área é considerado o Belmiro de Azevedo dos Matrecos, já Isidro é considerado o Zito dos Matrecos.
Isto tudo para vos dizer que os matraquilhos não podem ser só vistos por este prisma já que existiram escolas de matraquilhos onde os alunos pagavam para serem ensinados a serem excelentes jogadores. A primeira escola nasceu no Monte Cimeiro (Alcaravela) e denominava-se Escola de Matraquilhos “Latinhas”. Como sabem Latinhas e Barrocas são excelentes jogadores de matraquilhos, aprenderam com os melhores, roubaram dinheiro aos pais para poderem jogar e actualmente toda a gente sabe o seu valor. Quando eles aprenderam não existiam escolas, apenas um movimento, uma onda, um modo de jogar, que estava bem presente em José António Russo e Chico Jarra, estes dominavam essa forma de jogar e eram os melhores jogadores desse tempo, no fundo foram os professores de Latinhas e Barrocas.
Mais tarde e fruto de uma zanga entre os dois, por causa de algo mal dividido, decidiram deixar de jogar juntos, construindo assim duas carreiras em separado. Barrocas não quis saber e continuou a jogar por puro divertimento, mas Latinhas decidiu fazer algo de bom e criou a primeira escola de matraquilhos.
O primeiro aluno foi Pedro Marques (melhor jogador de cabeça da segunda). Pagou e passados seis meses saiu com o diploma. A sua estreia foi nas festas de Monte Cimeiro, já lá vão dez anos, a dupla que estava a jogar era Max do Carvalhal e Mário Suíço, nunca mais me esqueço. Mário é chamado ao balcão pois estava na altura de se comerem as sardinhas à borla, Pedro vislumbrou uma oportunidade, Latinhas deu o empurrão olhando de uma forma confiante para ele, Pedro ainda a medo, desligou-se de tudo o que o rodeava e agarrou-se aos varões. Foi sensacional…venceu, e Max ainda hoje fala com carinho desse seu parceiro.
Mais tarde Latinhas e Barrocas juntaram-se para formar um novo movimento, uma nova escola denominada escola de matraquilhos LatasBarrocas. Esta sim foi a melhor de todos os tempos, foi onde o irmão de Pedro, Fábio aprendeu, mas por desleixo e por sucessivas reprovações, não conseguiu obter o diploma antes que a escola fechasse.
Hoje todos estes movimentos e ondas diferentes podem ser encontrados em quaisquer matraquilhos, mas é preciso observar bem, e tentar discernir qual a cultura táctica do jogador.
No caso de Jacob, é uma cultura na onda de Albertino, com influências dos Bombeiros (forças para tudo), e um pouco de Tavares (martelar ferro).
Mais tarde e fruto de uma zanga entre os dois, por causa de algo mal dividido, decidiram deixar de jogar juntos, construindo assim duas carreiras em separado. Barrocas não quis saber e continuou a jogar por puro divertimento, mas Latinhas decidiu fazer algo de bom e criou a primeira escola de matraquilhos.
O primeiro aluno foi Pedro Marques (melhor jogador de cabeça da segunda). Pagou e passados seis meses saiu com o diploma. A sua estreia foi nas festas de Monte Cimeiro, já lá vão dez anos, a dupla que estava a jogar era Max do Carvalhal e Mário Suíço, nunca mais me esqueço. Mário é chamado ao balcão pois estava na altura de se comerem as sardinhas à borla, Pedro vislumbrou uma oportunidade, Latinhas deu o empurrão olhando de uma forma confiante para ele, Pedro ainda a medo, desligou-se de tudo o que o rodeava e agarrou-se aos varões. Foi sensacional…venceu, e Max ainda hoje fala com carinho desse seu parceiro.
Mais tarde Latinhas e Barrocas juntaram-se para formar um novo movimento, uma nova escola denominada escola de matraquilhos LatasBarrocas. Esta sim foi a melhor de todos os tempos, foi onde o irmão de Pedro, Fábio aprendeu, mas por desleixo e por sucessivas reprovações, não conseguiu obter o diploma antes que a escola fechasse.
Hoje todos estes movimentos e ondas diferentes podem ser encontrados em quaisquer matraquilhos, mas é preciso observar bem, e tentar discernir qual a cultura táctica do jogador.
No caso de Jacob, é uma cultura na onda de Albertino, com influências dos Bombeiros (forças para tudo), e um pouco de Tavares (martelar ferro).
Como podem perceber, o jogo dos matraquilhos vai muito para além do divertimento, começa nos dias de hoje a ser uma ciência, onde a lei do mais forte ainda vinga e onde muitos aproveitam para explorar o verdadeiro profissional do Matreco, que deveria ser patrocinado, jogando por isso de borla…
Peles e Isidro…não adianta comentarem pois já sei a vossa opinião sobre isto.
3 comentários:
só para dizer que, eu não conclui o curso nessa escola porque pedi tranferencia para a (Uni, estou a brincar) escola de Matrecos de Gaspar (Panascos). Foi onde consegui as equivalencias e por fim o tao aguardado curso!!!
Passaro, por tão boa capacidade de improviso que tens, porque é que não começas a escrever novelas e depois vendes os direitos a TVI? lololololololol... ABC
Eu ainda sou do tempo em que se jogava a 2$50 na taberna do ti Manel Pedro na Presa (outra grande escola), esta como tantas outras também já fechou, hoje, joga-se no Café Pita, onde penso que nasceu o remate de esgânfio.
Nas Sentieiras matrecos são á borla a equipa que perde paga uma rodada á outra, mas isso é outro campeonato! Um abraço Tiago...
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